Acredita-se que as duas casas tenham sido construídas em épocas diferentes pela mesma família, cujo patriarca, João Manuel da Cunha, acrescentou “Itiberê” ao nome de seus filhos em função da paixão que tinha por Paranaguá. Na casa da Cultura nasceu Celso Itiberê da Cunha, sacerdote piedoso, de caráter brando e humilde, foi amigo sincero de todos e devotado da caridade. Sempre abriu mão de cargos importantes para ficar próximo de sua família. Na mesma casa nasceu outro ilustre parnanguara, Brasílio Itiberê da Cunha, diplomata do Império, foi embaixador do Brasil em vários países, inclusive na Áustria. Foi contemporâneo de Franz Lizt e Carlos Gomes. Este músico, poeta e compositor, têm em seu currículo, entre outras obras, “Rapsódias Brasileiras”, “Nocturne” e “Sertaneja”.